domingo, 31 de maio de 2015

Quando é hora de adquirir um passivo por gosto e não apenas por necessidade?‏

  Todos os exemplos aqui dados serão baseados no cidadão que poupou/aportou para ter condições de comprar passivos a vista. Você já ouviu aquele ditado: " Quem tem 50 mil nunca vai comprar um carro de 15 " mesmos ditados por vezes valem para casa própria, afinal dois dos bens mais almejados pela grande maioria.

                                     O que posso comprar a mais com o que acumulei?

  É tolamente irracional adquirir um passivo que é maior do que todos os seus ativos (Se estes existirem ), por vezes o único ativo de uma pessoa é seu próprio salário, isso mesmo, a pessoa tem carro, casa, ambos de qualidades excelentes, mas precisam comprometer todo o ativo, no caso salário, com eles. Alguns dos grandes motivos para isso, são obtenção de um maior conforto num curto período de tempo de aportes/economias, status ou simbolização de sucesso financeiro e profissional perante a sociedade. Uma casa própria não é um passivo tão ruim comparado a um carro, isso é um fato. O imóvel de próprio uso tende a valorizar, sim é verdade, mas além de retirar dinheiro do seu bolso, tem a questão da liquidez se o proprietário quiser vender.  
   Alguns compram um passivo por apenas necessidade, não visando um maior conforto, "visibilidade", mas outros, querem recompensar digamos assim os anos de aporte, com um passivo que retire um pouco mais de dinheiro dos mesmos. Por exemplo, quero construir uma casa ou comprar um apartamento, tenho necessidade de uma casa de 100m2, mas quero ter uma com 200 m2 e piscina. Moro sozinho e preciso de um ap de uns 55, 60 m2, mas quero 3 quartos, churrasqueira na sacada e um acabamento interno superior. Dado as exigências, a questão éMeus ativos são capazes de gerar fluxo de caixa para arcar com as despesas do meu passivo e estas despesas com o mesmo irão comprometer outras como gastos com lazer e os contínuos aportes/reservas mensais? (Se houverem) partindo desta questão, a viabilidade da aquisição é colocada em jogo. Não depender mais de trabalho para gerar renda para pagar passivos, ok, muito bom, mas a renda obtida pelo fluxo de caixa dos ativos ser totalmente destinada para as despesas dos passivos, não é o ideal. O que adianta ficar trancafiado em casa, vivendo no limite da corrosão do capital principal, sem poder fazer uma viagem, conhecer pessoas e lugares, experimentar novas sensações, ir a um restaurante, festa, etc? 
                                                    Algum jantar em lugares diferentes 

  Tem pessoas que não ligam para bens materiais muito caros, mas outras tem aquele sonho de infância, por incrível que pareça, algumas não querem mostrar poder, status, mas somente a realização de um sonho. Se fulano sempre sonhou em ter um Camaro, dificilmente alguém vai convencer ele de que é um carro muito caro no Brasil, de que podem existir carros com custo beneficio melhor, etc...Por mais que pra você não seja uma aquisição racional, pra pessoa que sonha traz uma satisfação de missão cumprida. Cabe a cada um saber quando é hora adquirir um passivo por gosto e não apenas por necessidade. 
Forte abraço!



domingo, 24 de maio de 2015

É Possível Alcançar Independência Financeira Aos 30 anos?


   Ola a todos, já imaginou aos 30 anos de idade estar "Aposentado" (Não necessariamente a pessoa pare de trabalhar ) em termos financeiros? Sim é possível (De acordo com os padrões de vida de cada um ), porém é necessário desde cedo o cidadão ter inteligência financeira e logicamente concentrar sua renda na aquisição de ativos de seu gosto, estes quais ele tenha prazer em administrar. O mais importante no começo nem é a quantia que se guarda mas sim com que mentalidade a pessoa guarda/investe.                                        

                                                  Tudo na ponta do lápis 

    Aqui uma das questões principais da independência financeira aos 30: Vou conseguir viver com a renda que os meus ativos irão gerar? Partindo desta pergunta, o investidor precisará ter em mente que caso ele queira mesmo parar de trabalhar, vai precisar se adequar aquele padrão estabelecido mensalmente. 
    Vamos há um exemplo: Fulano que tenha seus 30 anos e que planejou anos atrás viver hoje com uma renda mensal de mil reais, consegue viver com isso hoje, diante de toda mudança no cenário econômico? esta ai outra pergunta muito importante, não podemos prever certas coisas, como posso saber que vou viver bem daqui 10 anos com mil reais? ( Provavelmente não ). Hoje com mil reais, uma pessoa que more com os pais e não tenha grandes passivos, possa até viver com a quantia. Mas se quiser ter um carro por exemplo, logo poderá consumir seus ativos principais ( Mesmo se comprado a vista, pois diminuirá o montante do capital, diminuindo assim os juros recebidos, aumentando as despesas mensais ). Abaixo um exemplo real de um jovem de 30 anos no caso dele empreendeu e alcançou a liberdade financeira. Hoje ele possui um imóvel quitado, não tem dividas, diversificou seu capital em fundos imobiliários e em uma carteira de ações estas divididas entre 20 companhias.

                            Kaue Linden, empresário do ramo de publicidade.         
                           Para ele: "Carteira de trabalho é sinônimo de escravidão".

   Nesse caso, ele visualizou uma oportunidade e viu que poderia aumentar os ganhos, nem todos tem dom para empreender, mas todos podem se esforçar para se tornarem grandes compradores de ativos. Diante destes exemplos, o que poderíamos fazer para alcançar essa independência financeira? Aumentar a renda para aumentar os aportes, Buscar conhecimento que aumente esta renda,  tentar se proteger a todos os cenários econômicos possíveis, com a diversificação, não entrar na corrida dos ratos de maneira alguma.  É difícil saber quanto vamos aportar daqui um tempo, para os mais jovens que ainda não chegaram aos 30, a tendência é que os ganhos aumentem também, um investidor sempre vai procurar isso, mais renda, mais poder de fogo. Outra coisa que podemos observar é que há pessoas que não iriam parar de trabalhar aos 30 caso já estivessem aposentadas financeiramente, mas trabalhariam sem aquela obrigação de ficarem dependentes de salário ou de alguma empresa.  

domingo, 17 de maio de 2015

Vale a Pena Diversificar Pouco Na Renda Fixa?

 Salve salve a todos os leitores do blog, gostaria de levantar esta questão pois muitos iniciam no mundo dos investimentos apenas com poupança, o primeiro passo sem dúvidas é fazer sobrar algo e acumular, mas quando a poupança já não corresponde as expectativas, como poderíamos diversificar valores pequenos? Não sei se estão acompanhando, apenas uma curiosidade, mas a poupança teve esse ano à maior retirada mensal desde 1995! O povo aprendeu a investir ou foi o medo do boato do confisco? Bem, mas voltando a pergunta inicial, se os valores pequenos não forem a chamada reserva de emergência ou dinheiro destinado para um objetivo de curto prazo, é um boa estratégia diversificar entre mais investimentos de renda fixa.

              Em busca de novos horizontes 

 Ouvi repúdios de alguns profissionais atuantes em cooperativas de crédito quando comentei sobre aplicações como LCI e Tesouro direto, em relação a LCI falaram que a inadimplência no setor imobiliário está aumentando, o que poderia prejudicar a investimento de alguma forma, ( Não foi falado a forma ) quanto ao tesouro, bateram na tecla em relação a cobrança do imposto de renda. Porém, LCI e Titulos públicos são ótimas alternativas para diversificar quantias menores, além da poupança, como falamos de valores pequenos, não haveria problemas em o fundo garantidor de crédito cobrir um investimento em LCI, (Caso o lugar da aplicação quebre ) pois ele cobre 250 mil, no nosso texto, falamos de valores como por exemplo 10 mil. Quanto a LCA também seria uma boa alternativa, mas até hoje não encontrei valores de aplicação que fossem baixos. Um CDB poderia render mais que a poupança, mas quem sabe pelo IR perderia para a LCI.
                              
                                   Expectativa com a renda fixa

  Eu mesmo estou procurando uma diversificação entre LCI e Titulos públicos, enquanto não cobrarem IR sobre LCI vale muito a pena, depois se resolverem meterem a mão no nosso dinheiro, já deveria analisar melhor o prazo da aplicação principalmente. Encontrei LCI que paga 80 % do CDI aplicação miníma de 1 mil com carência de 60 dias. Quanto aos títulos, estava pensando em alocar recursos da seguinte maneira: 50% em LFT, 25% em NTNB, 25% em LTN, tentando me proteger de todos os cenários econômicos possíveis. Em relação a LTN aguardo que volte a casa dos 13% a.a. Ficariam 5 mil para LCI e o restante entre os títulos, com uma reserva na poupança. Os aportes mensais ficariam quase todos concentrados entre LCI e Títulos. Uma carteira conservadora e mais rentável que a poupança ao mesmo tempo. O que você acha desta estratégia? Abraços!

domingo, 10 de maio de 2015

Vale a pena aportar mesmo ganhando pouco?

 Olá a todos primeiramente, estou trazendo um assunto que por vezes causa opiniões bem contrárias, ao ponto até do ocorrimento de um conflito. Já ouvi muitos dizendo que se fulano ganha 1k, é ridículo ele fazer aporte, que vai passar fome, vai estar deixando de viver, já outros falam que não é bem assim. Eu quero neste post mostrar alguns motivos para se aportar mesmo ganhando pouco e como também dá para viver bem e investir ao mesmo tempo, sem a privação do lazer, vida social, etc.
  Quem ganha até 1 k por mês, ( Ou seja valores menores que 1 k também inseridos Exemplo o nosso "grandioso" salário mínimo de 788,00 reais ) geralmente é o sujeito que está iniciando sua vida profissional e financeira, com maiores responsabilidades, (Claro há exceções ), que na maioria dos casos ainda mora com a família, pensa em fazer uma faculdade ou já faz, está cheio de ideias para o futuro e talvez quem sabe tem muitas dúvidas sobre as mesmas. O cidadão tem em mente que seu salário não é grande, mas o que ele pode fazer para ter em mente que sua inteligência financeira deve ser enorme? Faculdade, uma palavra frequentemente ouvida como exigência para o sucesso financeiro, exigência essa dita por alguns que adoram a corrida dos ratos. Claro que se o vivente souber usar seu conhecimento ele vai ser recompensado por isso, mas não necessariamente vai ficar rico. Bem mas o que faculdade tem haver com o aporte? Ela juntamente com as despesas que fulano tem mensais, (água, luz, etc... )  Devem ser levadas em consideração na hora do planejamento financeiro orçamentário. Regra básica, não posso gastar mais do que ganho, diante disso, como devo usar meus ganhos mensais? O que fazer para sobrar dinheiro para aportar?

                                 

    Agora está na hora de encarar a realidade, se realmente o cidadão terá condições de fazer sobrar algo. Deve se avaliar então se não seria melhor iniciar investimentos para depois começar uma faculdade, ou a opção mais lógica e inteligente, estudar duro para então conseguir ganhar os estudos de graça, ou pelo menos uma bolsa de 50%, para ai continuar firme nos aportes, tendo inclusive sobras para gastos com lazer. Bem, mas o lazer, necessariamente precisa de gastos? é claro que não! O lazer não é uma despesa necessária que deve ser inclusa no orçamento, mas infelizmente alguns abusam quando o assunto é bebidas, mulheres, amigos, baladas, etc, pois querem se sentir reis do camarote.  Há pessoas que associam lazer a unicamente dinheiro para gastar, mas há opções de coisas gratuitas para se fazer e que podem lhe divertir. Se construirmos desde cedo uma base emocional e racional para lidar com o dinheiro, chegaremos muito longe. 

                                              Não é ruim, mas não é a única opção.


    Diante disso, não se frustre por ganhar pouco, mas busque sempre aumentar seus ganhos, fique feliz por ter a oportunidade de pensar grande, você já é um grande investidor, mesmo aportando pouco, tem a mentalidade de uma pessoa rica, (Não apenas no sentido do dinheiro) Estará cercado de pessoas que querem seu bem, que buscam crescimento em todos os bons sentidos. Vale e muito a pena aportar mesmo ganhando pouco, essa fase é onde você deve buscar ainda mais intensamente conhecimento sobre dinheiro, tudo é novo, devemos aprender a lidar com o novo.
     Abraços a todos e bons investimentos! 

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Atualização Patrimonial 04/2015 11.439,10 ou + 3.59%

Ativos
 Valor
% Do Patrimônio
 Poupança Banco 1
 R$ 11,42
 0.10%
 Poupança Banco 2
 R$ 9.817,68
 85.82%
 Poupança Banco 3
 R$ 160,88
 1.41%
 Empréstimos receber
 R$ 1.450,00
 12.67%
 Total
 R$ 11.439,98
 100%

 Mês com alguns gastos, mas que não interromperam o crescimento do patrimônio, mesmo que não tão grande, cresceu. Essas despesas com dentista, cursos, rifa, ( quando não se consegue vender tudo e precisa comprar o resto ) São despesas que não vão ocorrer todo mês ( Não podemos esquecer que maio é o mês do dia das mães também ). Quando despesas não tão programadas surgem percebemos a importância de uma reserva de emergência ou então de um bom salário, para assim não comprometer o patrimônio que já está aplicado. O salário pode ser pequeno, mas se a visão for grande, o sujeito vai se dar bem futuramente, pois vai sempre buscar uma forma de aumentar os ganhos e o aporte.
  Ainda não decidi que ativo adquirir, há um tempo venho estudando títulos públicos, gostaria de saber exatamente o valor de juros que irei receber na data de vencimento, (prefixado) caso segure o titulo até lá, se eu vender antes, posso ter uma rentabilidade menor que da poupança, ou maior e não necessariamente devo ficar com o titulo até o vencimento. O tesouro direto agora tem liquidez diária, mas num curto prazo dependendo do valor não seria interessante vender os títulos muito cedo. Quanto mais tempo deixar, menos ir se irá pagar. LCI e LCA ainda não incidem ir, o que é algo interessante. 
    Tudo pende para o lado do tesouro direto, o banco está cobrando uma taxa de administração de 0.5 ao ano. Fiz uma simulação se eu aplicasse 9.000,00 em um Tesouro Prefixado LTN com a taxa de compra do dia em 13,27 ( Titulo com Vencimento em 2018 ) e a taxa de venda em 13.33 no momento da venda, isso daria descontados ir e taxa do banco num período de após 30 dias o valor líquido de resgate de 9.058,19, aproximados 0.64% no mês. Pra quem acredita que a taxa prefixada será maior que a selic. Para o rendimento real é necessário descontar a inflação do período. Muito dependerá da taxa de venda também. O objetivo seria de aplicar um valor x nos títulos e outro numa reserva de emergência (Também para acumular mais para outros investimentos ), dando enfoque maior nos títulos. 
     Se você entende bastante de títulos públicos, pode deixar sua sugestão, eu agradeço. No mais, bons investimentos a todos! Sucesso! Até o próximo post.
  
  

sábado, 2 de maio de 2015

Trabalho: Um prazer ou apenas instrumento de ganhar dinheiro?

  Não são poucas pessoas que reclamam do trabalho, que falam mal do chefe, pelas costas ou até na frente, outras ainda não suportam ver os colegas de trabalho, devido alguns motivos pessoais ou até profissionais, outros já não gostam da atividade que realizam, outros já odeiam tudo isso. É difícil entrar em um consenso sobre trabalho, alguns dirão que é uma humilhação mental, outros dirão que é algo agradável, claro, se fazendo o que gosta e não o que se é obrigado a fazer, pois ai se tem apenas a necessidade. Diariamente nós nos deparamos com pessoas diferentes, que estão lá cumprindo seus papéis, alguns chamam isso de chama matrix, outros chamam de dom.
    Desde que nos conhecemos por humanos, sempre houveram tarefas a se fazer. E não são poucas, tantas que as pessoas do mundo inteiro não podem fazer a mesma coisa, como por exemplo, se todas as pessoas do mundo querem apenas ser agricultoras, quem vai cuidar do resto? Entraríamos em colapso. A partir daí cada um escolhe o trabalho que quer baseado em alguns fatores muito determinantes na hora da escolha, são estes: Gosto, retorno financeiro, negócios da família, influências de profissionais da área. Após a escolha, o individuo passa para a fase de adaptação a profissão ou área de estudo, geralmente é onde ele descobre o peso de cada um dos fatores citados acima. Qual fator deveria pesar mais? Uma pergunta difícil de responder, gosto e retorno financeiro são sem dúvidas os principais, até porque nem todas as famílias tem empresas, ou então, nem todos os futuros acadêmicos entram em contato com profissionais da área desejada.

                                          Para alguns é dom, para outros obrigação.



    O trabalho pode ser tanto um prazer quanto instrumento de ganhar dinheiro, isso depende dos fatores que disse antes, alguns deles pelo menos, há quem trabalhe em casa por exemplo, que não possui chefe, mas acaba que exagerando nas cargas de trabalho, assim como há pessoas felizes vivendo assim. Eu vejo pessoas que se preocupam apenas em cumprir tarefas, não buscam algo novo, medo do novo, pois usam a desculpa de que se mudarem talvez tenham mais trabalho árduo na outra empresa, mesmo se ganharem mais, ou então, pessoas que pelo medo do novo ficam num emprego ganhando menos e gostando menos ainda do trabalho e sabem que podem buscar algo novo que as dê o devido valor. É fato que não podemos agarrar o mundo com as mãos, mas podemos sim cuidar dos nossos submundos do jeito que merecem. Todos esses submundos completam o mundo, o meu, o seu, por fim o nosso.